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A crescente adoção de arquiteturas de cliente / servidor e de computação na Internet nos últimos anos resultou na proliferação de um grande número de servidores nos data centers. O uso de aplicativos de negócios em pacote, como gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM), planejamento de recursos empresariais (ERP) e gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) também contribuiu para um aumento no uso de sistemas em silos nos datacenters, nos quais cada ambiente de aplicativo depende uma configuração exclusiva de servidores, armazenamento e software. Parecia uma boa ideia na época … mas o que isso significava para os departamentos e organizações de TI eram enormes despesas. A cada poucos anos, os departamentos de TI precisavam planejar atualizações de hardware e software para incorporar novas tecnologias em suas infraestruturas. Em uma economia difícil, isso fica ainda mais difícil. As empresas são forçadas a cortar custos, e os departamentos de TI enfrentam pressão para cortar seus orçamentos e aumentar a utilização de recursos caros.
Algo tinha que dar. Portanto, para lidar com essas preocupações e desafios, o conceito de computação em grade começou a tomar forma no início dos anos 2000. Com a computação em grade, grupos de servidores em rede baratos funcionavam como um servidor grande. Isso significava que os departamentos de TI não precisavam mais adquirir servidores grandes e caros para atender aos requisitos de carga de trabalho existentes ou previstos. Além disso, a capacidade pode ser adicionada à infraestrutura existente simplesmente adicionando novos servidores e sistemas. A computação em grade também permitiu a consolidação do data center via clustering de servidores. A próxima extensão lógica dessa tecnologia foi a computação em nuvem. (Saiba mais sobre como diferenciar nuvem e grade em Qual é a diferença entre computação em nuvem e grade?)
Por que a nuvem?
A premissa básica da computação em nuvem é que os usuários podem acessar qualquer recurso de TI, incluindo armazenamento, recursos da CPU, memória e software pela Internet sempre que desejarem. Eles também podem pagar pelo uso real do recurso, em vez de incorrer em despesas operacionais e de capital para possuir e operar a infraestrutura de TI. Esse esquema de computação imita de perto a maneira como as famílias pagam por serviços públicos, como eletricidade e gás, sob uso controlado. Essa é parte da razão pela qual a computação em nuvem revolucionou a maneira como a infraestrutura de TI pode ser gerenciada e usada. Isso significa um gerenciamento mais eficaz dos datacenters, porque coloca mais ênfase na virtualização, padronização, automação e provisionamento de autoatendimento do servidor.