Lar Virtualização Como a virtualização gera eficiência

Como a virtualização gera eficiência

Índice:

Anonim

À medida que os custos de energia aumentam e o espaço de escritório diminui, as soluções de economia de energia e espaço ganham um prêmio absoluto. Em termos de economia pura, implementar uma migração total para um ambiente virtualizado parece um pouco redundante. No geral, no entanto, a virtualização foi recebida com entusiasmo no setor de TI. Ainda existem algumas rugas, mas é o potencial ilimitado que deixa as pessoas realmente empolgadas. Aqui vamos dar uma olhada nos prós e contras e deixar você decidir.

Um pouco de história sobre virtualização

De acordo com o site oficial da VMware, a prática da virtualização começou na década de 1960, quando a IBM tentou particionar melhor os computadores mainframe, em um esforço para aumentar a utilização da CPU. O resultado final foi um mainframe que poderia executar simultaneamente várias operações. Com o início das décadas de 80 e 90, a arquitetura x86 se tornou a arquitetura de escolha, à medida que a computação distribuída começou a se firmar na indústria de TI. A proliferação da arquitetura x86 efetivamente causou um êxodo em massa da virtualização, à medida que o modelo servidor-cliente começou a aumentar rapidamente a popularidade.


Em 1998, a VMware foi fundada por um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia Berkley que tentavam solucionar alguns dos déficits da arquitetura x86. Entre essas deficiências, havia um conceito conhecido como utilização insuficiente da CPU. Em muitas implementações da arquitetura x86, a utilização da CPU calcula a média entre 10 e 15% da capacidade total. Um dos principais motivos por trás disso envolve a prática de executar um servidor por CPU para aumentar o desempenho de cada servidor individual. Isso melhorou o desempenho, mas com o custo da eficiência do hardware.

Vantagens da virtualização

Não há dúvida de que a virtualização se tornou muito popular na indústria de TI, mas por quê? Algumas das razões mais óbvias envolvem o aumento da utilização da CPU, o aumento da utilização de espaço e a capacidade de padronizar a compilação de servidores. Em termos de utilização da CPU, mais servidores em uma máquina física geralmente se traduz em mais trabalho realizado pela CPU. Portanto, em vez de receber todo o tráfego da Web em uma máquina, todo o tráfego SMTP em outra máquina e todo o tráfego FTP em outra, é possível receber todo o tráfego em uma máquina física, aumentando assim a utilização da CPU. No entanto, fazer isso com êxito envolve o uso de alguma discrição na colocação de várias máquinas virtuais em uma máquina host, pois esse cenário tem o potencial de diminuir o desempenho.


A utilização da CPU fornecida pela virtualização afeta indiretamente a utilização do espaço. Tendo em mente o cenário mencionado acima, em que vários servidores são colocados em uma máquina física, é lógico que, com a virtualização, são necessárias menos máquinas físicas e, como resultado, menos espaço é consumido.


Por fim, a virtualização se presta com bastante facilidade aos conceitos de clonagem, fantasmas, instantâneos e qualquer outro tipo de software de replicação atualmente disponível. O valor disso é derivado da margem de manobra que fornece ao administrador do sistema para criar imagens de qualquer sistema operacional na rede. A criação de imagens personalizadas permite que um administrador do sistema crie uma compilação padrão que pode ser replicada em toda a rede. O tempo que isso economiza ao configurar servidores adicionais é inestimável. (Para saber mais, consulte Virtualização do servidor: 5 práticas recomendadas.)

Desvantagens da virtualização

A maioria das desvantagens estabelecidas em relação à virtualização refere-se principalmente à segurança. A primeira, e talvez mais importante, desvantagem envolve o conceito de ponto único de falha. Simplificando, se o servidor Web de uma organização, o servidor SMTP e qualquer outro tipo de servidor estiverem todos na mesma máquina física, um jovem hacker empreendedor precisará executar apenas um ataque de negação de serviço nessa máquina host para desativar vários servidores infraestrutura de servidor de uma rede. Desligar o servidor Web de uma organização pode ser devastador por si só, mas remover vários servidores pode ser positivamente catastrófico.


Segundo, uma prática comum de segurança é colocar um sistema de detecção de intrusão (IDS) em várias interfaces de rede em uma determinada rede. Se configurado corretamente, o IDS pode ser uma ferramenta útil ao estudar tendências, heurísticas e outras atividades na rede. No entanto, isso se torna quase impossível em um ambiente virtualizado, em que vários sistemas operacionais são colocados em uma máquina host devido ao fato de os sistemas de detecção de intrusão serem capazes apenas de monitorar interfaces físicas de rede. Em outras palavras, o IDS funciona como um encanto ao monitorar o tráfego de entrada e saída na interface da rede física, mas quando o tráfego está se movendo entre servidores virtuais, o IDS não ouve nada além de grilos na floresta. (Para leitura relacionada, consulte O Lado Escuro da Nuvem.)

Um imperativo para TI

O esforço da maioria das empresas para se manter à tona tecnologicamente deu origem a uma sede insaciável por mais capacidade e mais desempenho. Dada a necessidade de fazer mais com menos, não deve surpreender que a virtualização se torne rapidamente um elemento básico da administração do sistema. Até que uma nova inovação na arquitetura da CPU domine o mundo da TI, a virtualização continuará sendo considerada uma necessidade absoluta em qualquer rede de TI respeitável.

Como a virtualização gera eficiência