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Dado o aumento significativo de ataques cibernéticos contra as principais entidades governamentais e industriais no ano passado, o mundo ficou dolorosamente ciente de quão vulnerável sua infraestrutura crítica de TI se tornou. Mas enquanto a maioria das violações tende a se concentrar no roubo de registros financeiros e outras formas de informações de identificação pessoal (PII), um número crescente de incidentes está começando a atingir prestadores de serviços médicos.
Isso representa uma grave escalada nas guerras de segurança, já que códigos maliciosos ou algo tão comum quanto o ransomware podem colocar a vida dos pacientes em risco se eles visarem uma infraestrutura médica crítica. Até o momento, nenhuma morte foi atribuída diretamente a um ataque cibernético, mas certamente não é do interesse do setor esperar até que o impensável aconteça antes de agir. (Para saber mais sobre ataques nessa área, consulte A crescente guerra de segurança cibernética no setor de serviços de saúde.)
Ano difícil
Talvez os ataques mais sérios no ano passado tenham sido o vírus WannaCry, que infectou vários milhares de computadores em todo o mundo, incluindo alguns no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, seguidos logo pelo ataque do NotPetya, que interrompeu organizações líderes como Merck e Nuance, com alguns sistemas não voltam a funcionar por várias semanas. Como Mac McMillan, CEO da empresa de segurança cibernética Cynergistek, apontou para a Modern Healthcare, esses ataques mostraram que “atores de ameaças” agora estão dispostos a arriscar a segurança do paciente para cometer seus crimes.